Os abusos sexuais destroem a vida das vítimas que vivem amedrontadas com a possibilidade de novas agressões. Os autores permanecem impunes
Os abusos sexuais destroem a vida das vítimas que vivem amedrontadas com a possibilidade de novas agressões. Os autores permanecem impunesas violações no Chade, República Democrática do Congo (RDC) e Sudão devem ser alvo de um inquérito independente, defendeu Ban Ki-Moon, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Durante o debate sobre Mulheres, Paz e Segurança, o secretário-geral da ONU pediu a nomeação de uma comissão para a investigação de um mal que afecta, repetidamente, milhares de pessoas, nos países em guerra.
Os responsáveis servem-se da violência sexual, como de outros instrumentos de guerra, para alcançarem objectivos militares, políticos e económicos, avança a agência africana Panapress. Raramente são incriminados, gerando-se um sentimento de impunidade que os incentiva à prática de mais crimes. Para as vítimas, mulheres e crianças, são traumas físicos e psicológicos que ficam para o resto da vida. a população feminina vive amedrontada, com os ataques de rebeldes ou membros do exército.
Ban Ki-Moon apontou para o Exército de Resistência do Senhor, como um dos grupos responsáveis por crimes sexuais, no Uganda, Sudão, RDC, e República centro africana. Testemunhos de vítimas marcaram Ban Ki-Moon que afirma não desistir de apelar à luta contra esse tipo de violência. O representante da ONUlembrou que os abusos sexuais são barreiras à reconstrução da paz em países africanos, como o Burundi, Libéria e Serra Leoa.