O massacre, cometido em agosto de 2006, deve ser averiguado por uma comissão internacional. O inquérito das autoridades cingalesas revelou-se pouco fiável
O massacre, cometido em agosto de 2006, deve ser averiguado por uma comissão internacional. O inquérito das autoridades cingalesas revelou-se pouco fiável a Human Rights Watch’ (HRW), organização de defesa dos direitos humanos, denuncia o fracasso das investigações realizadas pelo Sri Lanka, sobre o assassínio de 17 trabalhadores humanitários, em 2006. a organização defende a abertura de um novo inquérito,dirigido por uma comissão internacional. O caso levanta algumas suspeitas pois, nos últimos três anos, não houve nenhuma detenção nem acusação formal, por parte das autoridades cingalesas.
as conclusões das investigações foram divulgadas a 14 de Julho. a comissão responsabiliza o grupo rebelde armado, Tigres Tâmil e a polícia auxiliar. afasta o exércitodo SriLankade qualquer acusação,tendo porbase testemunhas que afirmam não ter avistadonenhummembro das forças armadas, no local do crime. a HRW considera as provas insuficientes e manifesta a sua preocupação perante acusações injustas e perigosas dirigidas a organizações locais. Instituições para a defesa dos direitos humanos participam nas investigações, apesar de fortemente criticadas no relatório final.
Os funcionários da organização humanitária francesa acção Contra a Fome’, foram assassinados a 4 de agosto de 2006, em Mutur, a noroeste do país. O crime ocorreu no seguimento de combates entre os Tigres Tâmil e as forças governamentais cingalesas. Os 17 trabalhadores estavam ao serviço de um programa de ajuda às vítimas do Tsunami, onda gigante que atingiu asregiões costeiras do oceano Índico, em 2004. a tragédia provocou 250 mil mortos e afectou milhares de pessoas.