Clotilde Reiss é acusada de ter participado e divulgado as manifestações pós-eleitorais. Continua presa, apesar da França insistir na sua libertação
Clotilde Reiss é acusada de ter participado e divulgado as manifestações pós-eleitorais. Continua presa, apesar da França insistir na sua libertação a francesa presa, em Teerão,compareceu, a 8 de agosto, perante o tribunal revolucionário da capital iraniana. a recém-licenciada é acusada de terincentivado os protestose de ter reunido informações sobre o assunto. ao juiz declarou que não deveria ter integrado as manifestações, adianta o jornal francês,Le Figaro. a sessão decorreu sem a presença de advogados, contrariando as normas internacionais. Estiveram presentes, em julgamento, centenas deoutros detidos. Entre eles estava uma funcionária da embaixada franco-iraniana, detida na semana passada, sem o conhecimento das autoridades francesas. Nazak afshar ajudou alguns manifestantes feridos, oferecendo-lhes abrigo. a Françaexigiu, novamente, alibertação imediata de Clotilde Reiss, considerando as acusações sem fundamento.
a jovem foi detida, no aeroporto,a 1 de Julho, quando se preparava para regressar. O verdadeiro motivo das acusações: uns emails enviados durante os protestos, nomeadamente para um correspondente em Teerão. Os mesmos relatavam os acontecimentos, com umas fotos anexadas. Durante o processo, Clotilde Reiss confessou ter redigido um relatório de uma página, para o instituto francês de investigação no Irão.
a prisioneira é apaixonada pelo país. após uma estadia de alguns meses, em Teerão, regressa ao Irão, no início de 2009, para leccionar o francês durante alguns meses, em Ispahan, a sul da capital. amigos e familiares garantem que Clotilde se interessava particularmente pelas questões de cultura e civilização. Não nutria grande interesse pela área da política, o que os leva a crer que se terá envolvido de forma involuntária nas manifestações. a jovempassou o seu24º aniversário, a 31 de Julho, na prisão de Evine.