O projecto pretende reduzir o elevado número de mortes na maternidade e infância. as mães têm os seus filhos em condições mais seguras
O projecto pretende reduzir o elevado número de mortes na maternidade e infância. as mães têm os seus filhos em condições mais seguras a Guiné-Bissau regista uma das maiores taxas de mortalidade materna, do mundo. Uma em cada treze mulheres morre devido a complicações durante a gravidez ou parto. a Casa das Mães, estabelecida em Gabu, a 200 quilómetros de Bissau (capital), há três anos, apoia grávidas em risco. a instituição procura acompanhar futuras mães, para melhorar a crítica situação da maternidade, no país. Mais de 800 mulheres, já usufruíram dos seus serviços. Na Casa, as gestantes são examinadas regularmente, para efeitos de prevenção. Disponibiliza ainda redes de protecçãode mosquitos e refeições equilibradas, todos os dias. O projecto é dirigido pelo ministério da saúde guineense e por organizações, como a Cáritas.
Em Gabu e Bafata, onde abriu outra Casa das Mães, registam-se melhorias. Há menos mortes entre as mulheres que foram atendidas nos dois centros. O transporte e a falta de técnicos de saúde nas zonas rurais são barreiras para as pacientes que necessitem de acompanhamento. Por isso, existem clínicas móveis que oferecem consultas grátis às mulheres das províncias.
a subnutrição e consequente anemia de muitas grávidas são os principais problemas. Tornam as mulheres mais frágeis e vulneráveis a determinadas complicações, como as hemorragias. Muitas guineenses não são acompanhadas durante a gravidez. Dois terços têm os filhos em casa. Dirigem-se às unidades de saúde quando surgem complicações graves. Por vezes, demasiado tarde, quando já nada se pode fazer.