Em terras africanas, Hillary Clinton apelou os dirigentes a lutarem contra a criminalidade. a fraca investigação sobre a morte de dois jornalistas será um dos pontos abordados
Em terras africanas, Hillary Clinton apelou os dirigentes a lutarem contra a criminalidade. a fraca investigação sobre a morte de dois jornalistas será um dos pontos abordados a secretária de estado norte-americana iniciou a sua visita oficialemÁfrica, a 3 de agosto,no Quénia. No primeiro dia, Hillary Clinton exortou os estados africanos a combaterem a corrupção e criminalidade, para a promoção de uma boa governação. a responsávelencontrou-secom o presidente da Somália, Sheikh Sharif ahmed, para discutir a situação do país. O elevado número de raptos e de assassínios de jornalistasfaz deleum dos locais mais perigosos do mundo para profissionais da comunicação.
a visita de 11 diasdeverá estender-se a outros países africanos, entre os quais, a República Democrática do Congo. a secretária de estado norte-americana discutirá com o presidente, Joseph Kabila, o caso de dois jornalistas assassinados no Congo, em 2007. Várias organizações de defesa dos direitos do homem demonstraram o seu descontentamento perante a impunidade dos responsáveis.
a organização Repórter Sem Fronteira’ (RSF)apoia os propósitos de Hillary Clinton, lembrando que em África muitos jornalistas que denunciam fraudes e desvios de capital são ameaçados, detidos e encarcerados. O combate à corrupção passa, necessariamente, pela defesa da liberdade de imprensa, defendem os RSF. a visita da responsável norte-americana é ocasião para alertar os dirigentes para a importância de uma maior actuação em defesa da liberdade. Simultaneamente, os Estados Unidos podem passar uma mensagem de apoio ao povo africano, tantas vezesoprimido.