O presidente da câmara municipal de Hiroshima apelou à abolição total das armas nucleares até 2020. Desafio lançado 64 anos depois do primeiro ataque atómico da história
O presidente da câmara municipal de Hiroshima apelou à abolição total das armas nucleares até 2020. Desafio lançado 64 anos depois do primeiro ataque atómico da história a abolição das armas nucleares é o desejo não somente dos hibakusha (sobreviventes da bomba atómica) mas também da maioria dos povos e das nações deste planeta , afirmou Tadatoshi akiba. Cinquenta mil pessoas, entre as quais sobreviventes da bomba atómica largada pelos Estados Unidos, reuniram-se no memorial dedicado às vítimas. a eles juntaram-se representantes de 60 países.
a 08h15 (00h15 em Lisboa), momento preciso em que a primeira bomba atómica da história explodiu, os participantes na cerimónia levantaram-se e rezaram em silêncio em memória das dezenas de milhares vítimas. O autarca, da cidade mártir do oeste do Japão, apelou ao resto do mundo para se juntar a nós para eliminar todas as armas nucleares até 2020 , adianta a Lusa.
64 anos depois daquela manhã de 6 de agosto de 1945, o discurso anti-nuclear fez-se ouvir na única construção a permanecer de pé perto do lugar onde a bomba explodiu. Foi no antigo salão de exposições, do qual permanecem apenas as ruínas calcinadas, que o autarca de Hiroshima lembrou a responsabilidade moral dos Estados Unidos da américa de agirem para conseguir um mundo sem armas nucleares.
Entre 6 de agosto e 31 de Dezembro de 1945, foram contabilizados 140. 000 mortos, na sequência da explosão da primeira bomba atómica. Três dias após o ataque contra Hiroshima, os Estados Unidos largaram uma segunda bomba sobre a cidade de Nagasaki, mais a sul, que fez 70. 000 mortos.