Dirigentes africanos devem afirmar a sua posição nas negociações para um novo acordo sobre o clima. agricultura deve ser favorável ao ambiente
Dirigentes africanos devem afirmar a sua posição nas negociações para um novo acordo sobre o clima. agricultura deve ser favorável ao ambiente a representante das Nações Unidas (ONU)em Cabo Verde, Petra Lanz, apelou parlamentares da África Ocidental a adoptarem práticas agrícolas, respeitadoras do ambiente. São fundamentais para combater as alterações climáticas e a pobreza, assegurou a responsável, segundo a agência Inforpress. Em África já são bem visíveis os efeitos do aquecimento global, apesar do continente poluir pouco. Secas, inundações, fracas colheitassão o reflexo de problemas climáticos.
Petra Lanz considera que os dirigentes se devem afirmar, na conferência sobre alterações climáticas a decorrer em Copenhaga. Defende a existência de um acordo forte entre todos os países, que possa substituir o Protocolo de Quioto. Durante oencontro dos parlamentares, apontou-se para o VIII Fórum Parlamentar das Partes à Convenção de Luta contra a Desertificação. Realiza-se na argentina, a 24 de Setembro. O debate irá centrar-se sobre a segurança alimentar nas regiões afectadas pela seca e no papel da Convenção das Nações Unidas na luta contra as alterações climáticas e desertificação.
até 2020, entre 75 a 250 milhões de pessoas poderão ficar sem água, em África. Diversas localidades cabo-verdianas registam problemas na distribuição de água à população. Nestes últimos dias, muitos habitantes tiverem de recorrer aos chafarizes, pois as torneiras estão secas. Temos de andar às espreitas para conseguir uma caneca de água , conta uma moradora da capital Praia, citada pelo jornal cabo-verdiano,Expresso das Ilhas. No concelho de São Salvador, em São Vicente, somente 45 por cento da população tem acesso à água potável. Uma em cada dez pessoas tem o serviço de água canalizada, embora bastante ineficaz.