a situação dos detidos na capital iraniana continua bastante preocupante. Fortes pressões psicológicas obrigam-nos a dirigir falsas acusações à oposição
a situação dos detidos na capital iraniana continua bastante preocupante. Fortes pressões psicológicas obrigam-nos a dirigir falsas acusações à oposiçãoInúmeras pessoas continuam detidas na prisão de Evin, em Teerão, na sequência dos protestos às eleições eleitorais. Um relatório divulgado, nos últimos dias, pela organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch’ denuncia as torturas psicológicas e físicas exercidas sobre os prisioneiros. Estes são forçados a fazerem falsasdeclarações, sobre alegados actos ilegais dos opositores ao actuais dirigentes.
após as eleições presidenciais de Junho 2009, centenas de apoiantes dos partidos de Hussein Mousavi e Mehdi Karrubi foram presos. Muitos deles não vêm a família, desde então, nem tem acesso ao serviço de um advogado. as autoridades iranianas recusam fornecer informações sobre as condições em que se encontram os detidos. Umhomem libertado, recentemente,contactado pela organização revela: Vi prisioneiros com gesso nas pernas e nos braços ou com marcas em todo corpo.
Os familiares sofrem fortes pressões, de forma a manterem-se calados sobre o que se passa dentro da prisão. Os detidos só podem contactar com a família, na presença de guardas. a conversa é preparada, com antecedência, não podendo eles falar sobre a dura situação em que se encontram, sob pena de serem castigados. Os interrogatórios são um verdadeiro martírio e vão muito além da posição política do detido, conta uma familiar. as autoridades procuram por elementos comprometedores, afim de reforçarem as acusações.