PSP faz hoje licitação de armamento, o que merece críticas duras do Observatório sobre a Produção, Comércio e Proliferação das armas Ligeiras
PSP faz hoje licitação de armamento, o que merece críticas duras do Observatório sobre a Produção, Comércio e Proliferação das armas LigeirasO leilão de 217 armas, que a Polícia de Segurança Pública (PSP) leva a cabo esta segunda-feira, 27 de Julho, merece a crítica do Observatório sobre a Produção, Comércio e Proliferação das armas Ligeiras da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), ao dar um sinal contrário ao da destruição das armas, por ser contraproducente em termos de luta contra a proliferação das armas ligeiras.
Este Observatório da CNJP, órgão eclesial tutelado pelos bispos portugueses e que patrocinou a entrega voluntária de armas em 2006/2007, recorda em comunicado que estas armas tinham sido entregues ao Estado, designadamente no âmbito da moratória prevista pela lei nº 5/2006, ou recuperadas, achadas ou apreendidas por acção das próprias forças de segurança.
Mais: o leilão acontece duas semanas depois do Estado ter procedido a uma operação de grande envergadura, destruindo cerca de 16 mil armas, das quais cerca de mil eram de fogo. Essa destruição, argumenta o Observatório, teve grande projecção mediática, e com grande impacto na dissuasão do uso de armas de fogo, pelo que mal se percebe que agora venha a dar um sinal contrário, prejudicando a luta contra a proliferação das armas.