O Instituto, sediado em Cabo Verde, atravessa uma fase complicada. apesar de novas propostas e novos projectos, o orçamento de 190 mil euros é insuficiente, diz amélia Mingas
O Instituto, sediado em Cabo Verde, atravessa uma fase complicada. apesar de novas propostas e novos projectos, o orçamento de 190 mil euros é insuficiente, diz amélia Mingas a directora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) anunciou que não se iria candidatar ao cargo, em 2010. assumiu cansaço e saturação, devivoà complicada situação do instituto. De acordo com a agência cabo-verdiana Inforpress, queixa-se da falta de meios financeiros para a realização dos projectos. Tem sido uma travessia difícil. a verdade é que, quer se queira ou não, o IILP tem uma directora executiva, que o representa e que dá a cara sempre que necessário, mas nunca se fala dos meios que lhe puseram à disposição. Foi uma missão muito ingrata, confessa amélia Mingas.
Na 14a reunião do conselho de ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), os presentes decidiram criar um grupo de trabalho para a refundação do Instituto. Trata-se de uma decisão que só os ministros poderão explicar, mas que já deveria ter sido tomada antes da criação do instituto, segundo a directora. amélia Mingas questiona: Como foi possível durante esse tempo todo deixar o IILP ao abandono? Não se pagam quotas, não se criam fundos para a comissão trabalhar, não se criam as comissões nacionais que deveriam trabalhar para a Língua Portuguesa em diálogo com o instituto!. Mostra esperança de ver algumas melhorias, contudo não considera manter-se no cargo, após Julho de 2010.