as figuras públicas portuguesas não têm preconceitos em relação ao ví­rus VIH, sentindo-se mesmo motivadas para associarem a sua imagem à prevenção da doença
as figuras públicas portuguesas não têm preconceitos em relação ao ví­rus VIH, sentindo-se mesmo motivadas para associarem a sua imagem à prevenção da doença a maioria das celebridades não receiam ver o seu nome envolvido em programas de marketing na área da saúde, em especial na prevenção da Sida, uma doença ainda socialmente estigmatizante , conclui Beatriz Costa, colaboradora da Coordenação Nacional para a infecção VIH, do Ministério da Saúde.
O estudo, desenvolvido no âmbito de uma tese de mestrado, sugere ainda que o envolvimento das figuras públicas na luta contra a Sida tem mais impacto junto da população jovem do que as campanhas preventivas de carácter governamental, adianta o Expresso. O fenómeno da imitação de modelos sociais, pelos jovens é determinante no seu estilo de vida, frisa a autora do estudo Inibições e implicações associadas à participação de figuras públicas em programas de marketing social de prevenção do VIH.
Durante seis meses, a investigadora entrevistou 27 famosos, que responderam que o facto de darem a cara pela causa da sida não registou qualquer implicação nas suas vidas, quer a nível profissional ou pessoal.