O cardeal patriarca de Lisboa afirma «não haver, ainda, necessidade de alterar regras litúrgicas e modos de celebrar». é a reacção a recomendações já divulgadas pela pastoral da Saúde
O cardeal patriarca de Lisboa afirma «não haver, ainda, necessidade de alterar regras litúrgicas e modos de celebrar». é a reacção a recomendações já divulgadas pela pastoral da SaúdeNo caso da saudação da paz, se for feita com a qualidade litúrgica, não constitui, normalmente, um risco acrescido, salienta José Policarpo, sobre as implicações dos cuidados de prevenção contra o vírus H1N1 (Gripe a), nas assembleias litúrgicas e nos actos de culto católico.
O patriarca de Lisboa considera que, na comunhão, se houver cuidado do ministro que distribui a comunhão e de quem a recebe, a comunhão pode ser distribuída na boca sem haver contacto físico. Se as condições da pandemia se agravarem, novas atitudes concretas poderão ser estudadas pelo bispo diocesano, na sua diocese, pela Conferência Episcopal Portuguesa para todo o país, sempre em diálogo com o Santo Padre e os respectivos serviços da Santa Sé, adianta o patriarca em comunicado.
José Policarpo diz ainda que as orientações da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde que, como foi anunciado, vão ser enviadas às paróquias, devem ser consideradas simples sugestões e não normas decididas pela autoridade eclesiástica. O comunicado do patriarca foi enviado aos sacerdotes do Patriarcado de Lisboa.