Muitas mulheres continuam a morrer, nos países menos desenvolvidos, pelo simples facto de terem um filho. Faltam-lhes cuidados básicos. Futuras mães precisam de mais atenção
Muitas mulheres continuam a morrer, nos países menos desenvolvidos, pelo simples facto de terem um filho. Faltam-lhes cuidados básicos. Futuras mães precisam de mais atençãoO Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas reconheceu a mortalidade materna como uma questão de Direitos do Homem, durante a última assembleia-geral do conselho. Segundo a agência adital,mais de 50 países assinaram uma resolução sobre Mortalidade e Morbidade e Direitos Humanos, a 12 de Julho. O documento expõe a preocupação existente peranteo númerode mortes na gravidez, ainda bastante elevado nos países em desenvolvimento. Grande parte, resultam de complicações, durante a gestação ou parto, que poderiam ser evitadas.
a resolução vem reforçar as obrigações dos estados para com o sexo feminino. Os países que a ratificaram terão de prestar mais atenção a mulheres e meninas gestantes, no âmbito da promoção dos direitos humanos. Terão de realizar um maior esforço no combate à mortalidade e morbidade maternas e cumprir com os Objectivos do Milénio. alguns deles estão directamente ligados à condição da mulher. Determinam a sua valorização e igualdade entre os sexos e maiores cuidados de saúde, entre outros.
Nos países mais pobres, ser mãe continua a ser um grande risco para muitas mulheres. a probabilidade de morrerem durante a gestação ou parto é 300 vezes maior do que nos países desenvolvidos. Faltam-lhes determinados cuidados de saúde, como o tratamento para certas doenças e melhores condições higiénicas e sanitárias.