«Numa sociedade com as características da sociedade ocidental, fazer uma opção de vida tão diferente como é o sacerdócio, não é fácil nem comum»
«Numa sociedade com as características da sociedade ocidental, fazer uma opção de vida tão diferente como é o sacerdócio, não é fácil nem comum»aquilo que mais incomoda a opinião pública actual tem a a ver com a motivação interior que leva alguém a abraçar uma vida sacerdotal, ou seja, o facto de alguém orientar a sua visa por ideais de ordem religiosa, sobrenatural e espiritual, afirma o reitor do Santuário. No editorial de Julho, do jornal Voz da Fátima, o padre Virgílio antunes aponta o interesse da comunicação social pelo sacerdócio, em pleno ano sacerdotal.
Pelo lado negativo, desenvolve até à exaustão as fraquezas, pecados e escândalos, assinala o reitor. No sentido positivo, é realçada a generosidade, o espírito de doação, o trabalho de carácter social, mais do que a missão espiritual. Mas, refere Virgílio antunes, o que interessa à comunicação social é o carácter misterioso destas pessoas que assumem um estado de vida diferente, por uma causa religiosa.
a opção do sacerdócio na sociedade ocidental lugar da descoberta do laicismo, onde o factor religioso tende a ser relegado para segundo plano ou mundo privado não é entendida. O mundo do agnosticismo e do ateísmo, da indiferença religiosa não entende que alguém possa assumir publicamente a sua opção religiosa, escreve o responsável pelo Santuário de Fátima.
O ano sacerdotal, proclamado por Bento XVI, servirá para apresentar ao mundo, o autêntico rosto sacerdotal, de homens cheios de Deus, apaixonados pela Igreja e totalmente dedicados à missão de anunciar a Boa Nova da salvação em Jesus Cristo, conclui Virgílio antunes.