a comunidade internacional tem que se decidir: ou apoia o governo e a paz do território ou deixa que ele caia nas mãos de rebeldes. a pacificação está mais longe
a comunidade internacional tem que se decidir: ou apoia o governo e a paz do território ou deixa que ele caia nas mãos de rebeldes. a pacificação está mais longeO fim do sonho da paz na Somália parece ser cada vez mais evidente. Esta quinta-feira, um alto responsável das Nações Unidas avisou que se a comunidade internacional não ajudar o actual governo federal de transição da Somália – forjado pelo processo acordado para a pacificação do território – a não falhar, este país indigente cairá nas malhas de rebeldes opositores, que empregam tácticas de coerção e intimidação.
O quadro é quase trágico, com os combates a tomarem as ruas de Mogadíscio, a capital, de onde fogem populares aos milhares, depois de meses em que se registaram tímidos mas esperançosos regressos.
No ano passado, o acordo de Djibuti pôs um fim ao conflito entre tropas do governo de transição e a aliança para a Re-Libertação da Somália, com o Presidente Sheikh Sharif Sheikh ahmed a tomar posse em Janeiro e um novo Governo a ser formado no mês de Fevereiro.
a escolha que temos perante nós é clara: ou ajudamos o povo somaliano a frustrar a tentativa de quem acabar com os esforços de paz ou permitimos que o novo governo de unidade baseado no acordo de Djibuti caia às mãos da oposição radical armada, esclareceu B. Lynn Pascoe, subsecretário-geral para os assuntos Políticos.