No leste do país os confrontos de grupos rebeldes tem dificultado a assistência. Há 500 mil pessoas que tiveram de fugir de suas casas
No leste do país os confrontos de grupos rebeldes tem dificultado a assistência. Há 500 mil pessoas que tiveram de fugir de suas casas a situação precária de segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC), onde rebeldes continuam os ataques a várias aldeias, é um grande obstáculo aos programas de ajuda humanitária na área.
O Gabinete de Coordenação dos assuntos Humanitários (OCHa) informou esta quarta-feira que guerrilheiros mantiveram os ataques a aldeias e vilas nas áreas de Lubero, Masisi e Walikale, na província do Kivu do Norte, cometendo atrocidades várias como trabalhos forçados, violência sexual, homicídio e pilhagens.
Segundo o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no seu último relatório sobre a RDC, há 1,7 milhões de pessoas deslocadas internamente, na região leste do país, com 500 mil a serem forçadas a abandonar as suas casas desde Janeiro, por causa dos confrontos entre grupos rebeldes.