Os palestinianos não podem trabalhar em vários tipos de profissões. Sem emprego, saúde e educação são os refugiados que mais mal vivem em todo o médio oriente
Os palestinianos não podem trabalhar em vários tipos de profissões. Sem emprego, saúde e educação são os refugiados que mais mal vivem em todo o médio orienteCerca de 410 mil refugiados palestinianos vivem abaixo do limiar da pobreza, no Líbano, avança o jornal brasileiro Folha. Vivem no país há mais de 60 anos, mas, têm muito poucos direitos. além do fraco acesso a serviços de saúde e educação, não possuem direitos civis. O desemprego é um dos maiores problemas da população deslocada. a legislação proíbe-os de trabalharem em 20 géneros de profissões, devido a um conceito de reciprocidade, não existente no caso dos palestinianos. Uma vez que não possuem estado próprio, não poderão oferecer emprego, por sua vez, aos cidadãos libaneses.
Os refugiados palestinianos que vivem no Líbano têm as piores condições de vidaem todo o Médio Oriente, considera Nadim Houry, membro da organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch’. Na Síria, a situação dos direitos humanos em geral é terrível, mas o governo tem sido generoso com os refugiados palestinianos como forma de aumentar sua influência na região e, na Jordânia, eles tem plenos direitos e são cidadãos de primeira classe, compara Houry, citada pela mesma fonte.
a agência das Nações Unidas, a actuar no Líbano, tem apoiado os refugiados, em particular em questões profissionais. Criou um centro de emprego para os auxiliar na procura de trabalho e abriu centros de formação, em que as populações podem ser instruídas sobre diversas matérias. Nos últimos dois anos, têm surgido oportunidades na arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Porém, devido às limitações que lhes são impostas, grande parte dos palestinianos acabam por ser explorados como pedreiros ou empregados de limpezas.