Ki-Moon defendeu a legitimidade do mandato presidencial de Zelaya, condenando a posição do actual governo. O chefe de estado deposto prometeu regressar
Ki-Moon defendeu a legitimidade do mandato presidencial de Zelaya, condenando a posição do actual governo. O chefe de estado deposto prometeu regressarO secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, lamenta que o governo actual de Honduras não permita o regresso do presidente expulso recentemente do país. Manuel Zelaya afirmou, várias vezes, durante a última semana, querer retomar rapidamente o seu cargo. No domingo, 5 de Julho, efectuou uma tentativa de regresso, dentro de um aviãovenezuelano, embora sem sucesso.
a aeronavenão foi autorizada a aterrar, tendo sido colocados obstáculos na pista pelo exército. Roberto Micheletti renovou as ameaças: se Zelaya voltar será preso. Milhares de pessoas aguardavam pelo regresso do presidente eleito pelo povo, no aeroporto de Toncotin. O clima de tensão gerou alguns conflitos entre os presentes e as autoridades, dos quais resultaram duas mortes. Ki-Moon lembrou que o direito de reunião pacífica das populações deve ser respeitado, sem haver recurso ao uso de força. Lembrou que um mandato presidencial, querespeite a constituição, deve ser protegido.
Manuel Zelaya teve de seguir para El Salvador, país vizinho, onde se reuniu com vários líderes internacionais. O encontro contou com a presença da presidente da argentina, Cristina Kirchner; do Equador, Rafael Correa, e do secretário-geral da OE a (Organização dos Estados americanos), José Miguel Insulza. O presidente deHonduras foi expulso da organização por não respeitar os princípios democráticos. O chefe de estado deposto pediu apoio aos Estados Unidos e aoutras grandes potências, na luta contra o actual governo.