a informação divulgada sobre as alterações climáticas, junto das populações rurais, nos países em desenvolvimento, é insuficiente. Muitos não estão consciencializados para a dimensão do problema
a informação divulgada sobre as alterações climáticas, junto das populações rurais, nos países em desenvolvimento, é insuficiente. Muitos não estão consciencializados para a dimensão do problemaOs jornalistas precisam de meios e do apoio dos chefes de redacção para chegarem até às regiões rurais e verem como as pessoas ultrapassam e se adaptam às alterações climáticas, defendeu o director de comunicação do Instituto Internacional para o Meio ambiente e Desenvolvimento, sedeado em Londres. Mike Shanahan, citado pelo jornal digital afrik.com,lembrou que as peças jornalísticas sobre as questões do clima podem ser úteis a outras pessoas, que vivam em outra parte do mundo.
apesar da cobertura mediática sobre as alterações climáticas em países pobres ter aumentado, a quantidade e qualidade da informação divulgada não acompanha a dimensão do problema. Mike Shanahan explicou que há mais confiança nas agências de comunicação ocidentais do que nas informações locais pertinentes. Os jornais indianos são a excepção à regra.
a deficiente informação prejudica as populações mais pobres, que necessitam urgentemente de informações para se prepararem para os efeitos das alterações climáticas, afirmouo responsável. Referiu a título de exemplo, camponeses moçambicanos. Estes acreditam que as alterações climáticas são castigos divinos ou a consequência de uma guerra civil de 16 anos. a falta de informação nos países em desenvolvimento, frequentemente afectados por catástrofes naturais, fará com que as pessoas não estejam preparadas quando os problemas aumentarem. No futuro, muitas irão ficar estupefactas perante o assunto – alertou Shanahan.