Em agosto, espera-se pelo regresso de cinco mil angolanos. saíram do país em busca de paz. agora, governo e outras entidades esforçam-se para o regresso dos cidadãos
Em agosto, espera-se pelo regresso de cinco mil angolanos. saíram do país em busca de paz. agora, governo e outras entidades esforçam-se para o regresso dos cidadãosangola prepara-se para receber milhares de cidadãos, refugiados há anos nos Congos, com os quais faz fronteira. Maria da Luz Magalhães, vice-ministra angolanada assistência e Reinserção Social , anunciou nos últimos dias, o regresso de cinco mil angolanos a partir de agosto. O governoe oFórum Cabindense para o Diálogo analisaram, em conjunto, as condiçõesa melhorarpara a chegada dos deslocados. a vice-ministra avaliou diversos locais, no centro enorte do país,onde as populações se poderão fixar. Considerou importante uma passagem pelas localidades, de forma a garantir que as obras em cursoavancem,informa o jornal angonotícias.
Maria da Luz esteve de visita pelo centro de acolhimento de Santa Catarina e em duas áreas na comuna do Malembo, com capacidade para centenas de pessoas. Esteve no centro de Massabi, na aldeia de Tchela, e visitou também, a aldeia Tonga, no município do Cacongo, onde devem instalar-se grande parte dos deslocados. a localidade regista problemas ao nível das infra-estruturas, dos serviços de saúde, da distribuição de energia e até no fornecimento de água potável.
Dados recentes, divulgados pela agência ‘africa21digital’,apontam para a presença de 13447 cidadãos angolanos refugiados, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Embora a grande maioria demonstre vontade de regressar ao país, também são muitos os que não o podem fazer por se encontrarem mais fragilizados. Os longos anos de guerra, com início em 1976, levaram muitos angolanos a fugirem para o Congo. Muitos acabaram por se integrar na sociedade congolesa, tendo adoptado a mesma língua e cultura do país.