Quando mil milhões de pessoas estão ameaçadas pela fome e a crise alimentar se prolonga entre os mais pobres há que mudar de Política
Quando mil milhões de pessoas estão ameaçadas pela fome e a crise alimentar se prolonga entre os mais pobres há que mudar de PolíticaMil milhões de pessoas no mundo inteiro estão ameaçadas pela fome. O número tem sido repetido nas últimas semanas e, agora, foi o presidente da assembleia Geral das Nações Unidas que veio apelar a uma nova política alimentar, que emane de baixo para cima e que tenha por base o direito à alimentação.
Precisamos de ter uma abordagem para a produção alimentar que seja multifuncional, que tenha uma preocupação para os pobres e o seu direito à alimentação, uma preocupação com a terra e o direito à vida, uma preocupação para com as comunidades e o seu direito ao autogoverno, afirmou Miguel D’Escoto.
O debate actual tem reunido economistas, agro-ecologistas, especialistas em direitos humanos e outros peritos, para discutir as mudanças necessárias na produção agrícola a partir da perspectiva do direito à alimentação, uma vez que, como lembrou D’Escoto, a crise alimentar entre os mais pobres do mundo continua.