“Cristo obedeceu até à morte e morte na cruz. Por isso Deus O exaltou…
para que toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor!”
“Cristo obedeceu até à morte e morte na cruz. Por isso Deus O exaltou…
para que toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor!”Semana Santa, Semana da Memória. a Memória de Deus que sempre recorda e pensa no seu povo com amor, perdão e carinho. a Memória que nós fazemos do que Cristo viveu, durante essa primeira Semana Santa, para mostrar o amor de Deus a toda a humanidade.
Semana da Paixão. a paixão de Deus pelos seus filhos e as suas filhas que, para Ele, são sempre as suas criancinhas queridas, bem-amadas. Semana da paixão de milhões de seres humanos, nossos irmãos e irmãs. Sofrem num nível de vida, indigno de povo de Deus, por causa da muita ganância e desprezo que são apanágio de certos seres humanos. Semana da nossa paixão por uma vida melhor, uma vida mais vida – a nossa vida que, às vezes, se vai escoando como areia por entre os dedos do nosso ser e do nosso agir. Semana da paixão dolorosa do Jesus-Perdão-amor que nos salva e nos dá a vida eterna.
Semana da contemplação, durante a qual podemos colocar-nos, com o pensamento e a vontade, no lugar e no comportamento das personagens dessa primeira Semana Santa. Vermos a quem mais nos assemelhamos: Pedro, João, a Madalena; os chefes, os escribas, os príncipes dos sacerdotes; Pilatos, Herodes, os soldados romanos. Ou o Cireneu, Nicodemos, José de arimateia e tantos outros que não gritaram Crucifica-O!. E, agora e sempre, a Virgem Dolorosa, Mãe de Jesus e Mãe nossa.
Semana do acompanhamento. acompanhar, lado a lado, os passos do Senhor: Getsémani, a flagelação, a coroação de espinhos, o escarnecimento de Jesus pelos soldados, o desprezo de Herodes, a perplexidade de Pilatos e o conselho da sua esposa, e tantos outros.
Santos houve, humanos tal qual nós outros, que viviam em seu coração cada acontecimento da paixão do Senhor. Sentiam o espinho do que a Cristo causa o nosso pecado. Não porque fossem gente especial, por Deus dotados de qualidades superiores, mas porque decidiram viver a fundo o dom do amor de Cristo, por nós. Também nos é possível fazer o mesmo: talvez meditando um dia sobre a flagelação, outro sobre a coroação de espinhos. Um terceiro sobre a subida para o calvário, o encontro com a Sua Mãe dolorosa. Ou sobre o abandono a que O votaram a maior parte dos seus amigos. Se acreditamos que a gratidão, como disse alguém, é a flor mais bela que possa desabrochar no coração humano, vamos permanecer unidos a Cristo durante esta semana. E então, como para Jesus (João18:37), também nós vamos dar, a todos, provas que estamos no mundo para dar testemunho da Verdade.