«alguns perderam uma grande oportunidade de trazer para a reflexão dos ‘grandes’ os grandes problemas dos ‘pequenos’ que, infelizmente, continuam a não ter voz nem vez no actual (des)concerto das nações»
«alguns perderam uma grande oportunidade de trazer para a reflexão dos ‘grandes’ os grandes problemas dos ‘pequenos’ que, infelizmente, continuam a não ter voz nem vez no actual (des)concerto das nações»O bispo de Viseu defende que, em casos que a pessoa infectada não prescinde das relações há obrigação moral de se prevenir e de não provocar a doença na outra pessoa. aqui, o preservativo não somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório.
Num artigo que se encontra, on line, na página da diocese Ilídio Leandro salienta que o Papa defendeu a doutrina da Igreja, quando proferiu as afirmações o preservativo não resolve os problema da Sida, que se tornaram polémicas, na viagem a caminho dos Camarões. Este é um princípio geral, aponta o prelado, salientando que o Pontífice tem que ser exigente e estar acima dos casos específicos.
a chamada ‘lei da gradualidade’ explica que, existindo a lei geral a afirmar, a exigir e a promover valores, eles não esmagam a pessoa concreta, em situações muito individuais, explica o bispo de Viseu. ainda bem que o Papa não cede a tentações de simpatia, facilitismo ou conveniência!, comenta.
Ilídio Leandro criticou a pouca atenção mediática dada a outros temas, como a pobreza, a fome, a justiça social, e os apelos a que os países ricos cumpram os seus compromissos a favor do desenvolvimento. Lembra ainda a denúncia de que África não pode ser vista como o reino do dinheiro e os desafios, feitos aos jovens, convidando-os à coragem da aventura e a que não tenham medo das decisões definitivas, matérias que não mereceram destaque, diz o prelado.
ao serviço de quem estão tantos meios de comunicação social, tantos opinionmakers e tantos poderes instituídos, que mais parecem donos ou correias de transmissão de interesses económicos e políticos que dos direitos, liberdades e dignidade da pessoa humana, a começar pelas mais pobres e mais indefesas?, questiona.