Na reunião em Vila Viçosa, o conselho geral apontou para os grandes problemas sociais resultantes da crise. Os empresários, na falência, vivem situações complicadas, segundo o presidente da instituição
Na reunião em Vila Viçosa, o conselho geral apontou para os grandes problemas sociais resultantes da crise. Os empresários, na falência, vivem situações complicadas, segundo o presidente da instituiçãoEugénio Fonseca, presidente da Cáritas portuguesa, demonstra estar preocupado com a actual situação dos pequenos empresários que vêm os seus negócios falirem. Tratam-se de empresas familiares ou pequenos comércios que não conseguiram fazer frente à crise. Encontram-se, neste momento, em situações complicadas pois, por terem sido patrões, não têm direito ao subsídio de desemprego, explicou o mesmo à agência Ecclesia.
a Cáritas reuniu-se, no seminário de Vila Viçosa, entre os dias 20 e 22. O Conselho Geral da instituição indicou as mulheres como as grandes vítimas desta crise económica e financeira, por ficarem com os filhos a seu cargo. Registam-se mais casos de divórcios e de violência doméstica. apontou, ainda, para as instituições sociais que estão a perder a sua sustentabilidade financeira. as dívidas adquiridas, em particular no sector da habitação e as carências alimentares, foram alguns dos problemas assinalados pelo conselho.
O arcebispo de Évora incentivou os presentes a irem ao encontro dos que se escondem na pobreza envergonhada. Referiu a existência de pessoas que vivem sem ter o mínimo indispensável para sobreviver como uma das situações que ferem a dignidade das pessoas.