Presidente nacional da Cáritas, apela à importância da solidariedade num ano complicado, em que já se pode falar na existência de novos pobresPresidente nacional da Cáritas, apela à importância da solidariedade num ano complicado, em que já se pode falar na existência de novos pobresNum ano de crise em que os pedidos de ajudanão param de aumentar, o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, teme não haver voluntários suficientes para o peditório nacional, a iniciar na Quinta-feira 12 de Março. Embora considere os portugueses um povo solidário, admite, em entrevista ao Diário de Notícias, que os cerca de seis mil voluntáriossão poucospara um ano tão difícil como o de 2009.
Explicanão ser fácilconseguir colaboradores jovens, em dias de semana, sendo os mais idosos os que melhor aderem a esta iniciativa. Realça a importância do princípio de cidadania, relembrando que no ano passado se conseguiu angariar cerca de 250 mil euros.
Eugénio Fonseca refere ainda o desemprego que afecta muitos portugueses, mencionando a existência de novos pobres: a classe média, universitários ou mesmo pequenos empresários. Faz um apelo às populações para que não se esqueçam dos mais carenciados, acrescentando muitas vezes, são os pobres que mais dão.