Congresso em Espinho sobre “Cidadãs da Diáspora” pede mais atenção ao fenómeno da migração feminina em aumento. Novo congresso antes do final do ano
Congresso em Espinho sobre “Cidadãs da Diáspora” pede mais atenção ao fenómeno da migração feminina em aumento. Novo congresso antes do final do ano a presidente da associação Mulher Migrante reclamou mais estudos e dados estatísticos sobre os hábitos migratórios em Portugal, refere a agência Lusa. a sua falta impede um maior conhecimento das motivações e dos problemas associados à migração. Esta é uma das principais conclusões do congresso Cidadãs da Diáspora, explica Rita Gomes.
Só recentemente, e por insistência da Mulher Migrante, é que surgiu o Observatório para a Emigração, através da Secretaria de Estado das Comunidades, em ligação ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, salienta a presidente. a responsável defende que deve ser dada mais importância a estes problemas, tanto mais que Portugal voltou a uma fase [de grande fluxo emigratório], tendência que, aliás, nunca perdeu.
O congresso Cidadãs da Diáspora reuniu, no passado fim-de-semana, cerca de 200 pessoas, entre mulheres emigrantes, investigadores, representantes institucionais, professores e alunos do ensino secundário. Rita Gomes declarou à Lusa que pretende organizar outro congresso sobre a temática da mulher migrante antes do final do ano.
a associação Mulher Migrante assinala 15 anos de actividade. Fundada em 1993 e activa a nível internacional desde 1994, encerrou os Encontros para a Cidadania, promovidos entre 2005 e 2008, sob o lema Igualdade entre Homens e Mulheres nas Comunidades Portuguesas, com o congresso Cidadãs da Diáspora.