«Não se pode ser cristão por tradição» e, por isso, «é preciso ser homem de coragem» já que «alguns deixam-se tomar pelos complexos de inferioridade»«Não se pode ser cristão por tradição» e, por isso, «é preciso ser homem de coragem» já que «alguns deixam-se tomar pelos complexos de inferioridade»Por vezes, nós cristãos damos, para os de fora, uma imagem cansada, à qual falta alegria, beleza, encanto, entusiasmo, dinamismo, coragem e vigor, afirmou D. antónio Marto. O prelado criticou o facto de muitos cristãos reduzirem a fé a um conjunto de práticas exteriores, de obrigações.como se Deus fosse patrão e tivéssemos que ter as contas em dia. O bispo de Leiria-Fátima sublinhou que não se pode reduzir a fé a um fardo, durante a homilia da eucaristia que encerrou a visita pastoral à paróquia de atouguia.
Muitos olham para a Igreja como um supermercado religioso, alertou o bispo. E encaram a fé num prisma comercial: Vai lá, encomenda-se ao padre (o serviço religioso), paga-se e acabou. Os fiéis devem entender a comunidade como uma grande família da qual fazem parte e contribuir com os dons que possuam.
Em tempos difíceis como estes, em que se generaliza a indiferença religiosa, um tempo de hostilidade em que querem misturar tudo, referindo-se à pretensão de equiparar união de pessoas do mesmo sexo com o casamento; o bispo da diocese de Leiria-Fátima salientou que o casamento é entre um homem e uma mulher, um relacionamento generoso.