Conferência Episcopal Portuguesa divulga Nota pastoral sobre a família. No documento reafirma a defesa do casamento entre homem e mulher e pede apoios para as famílias, em tempo de crise
Conferência Episcopal Portuguesa divulga Nota pastoral sobre a família. No documento reafirma a defesa do casamento entre homem e mulher e pede apoios para as famílias, em tempo de criseO Conselho permanente da Conferência Episcopal não pode deixar de lamentar esta tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa com a adopção de leis que, longe de contribuírem para o seu progresso e unidade, manifestam antes uma concepção desfocada dos valores que se encontram na base do nosso modo de viver, entre os quais o casamento e a família têm um lugar privilegiado, adianta a Nota pastoral, hoje divulgada.
Na última reunião deste organismo da CEP, a 10 de Fevereiro, em Fátima, foi dada a indicação que, até final do mês seria divulgada uma Nota pastoral sobre a Família e o casamento. Defendemos a verdade dos conceitos de casamento e família. Pretender redefini-los seria porta aberta para diversos modelos alternativos à sua autenticidade genuína, o que constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens, com a sua identidade em estruturação, e enfraqueceria a instituição da família, célula base de todas as sociedades, dizem os bispos de Portugal.
a Conferência Episcopal Portuguesa rejeita a possibilidade da união entre pessoas do mesmo sexo possa ser equiparada à família, estavelmente constituída através do casamento entre um homem e uma mulher, e o mesmo se diga de uma lei que permita a adopção de crianças por homossexuais. a Igreja – adiantam os prelados – dispõe-se a acolher fraternalmente as pessoas homossexuais e a ajudá-las a superar as dificuldades que, em não poucos casos, acarretam grande sofrimento.
O Conselho permanente da Conferência Episcopal Portuguesa pede que haja iniciativas que ajudem as famílias, estavelmente constituídas, a superar os problemas económicos que muitas atravessam, neste tempo de crise. apelam ainda os prelados a que as famílias sejam valorizadas, como lugar primordial de educação dos filhos e que favoreçam a sua importância na vida social.