«No nosso tempo, temos a impressão que poucos procuram o Senhor. Será que a realidade era diferente no tempo de Jesus? Penso que não», afirmou o reitor do Santuário de Fátima
«No nosso tempo, temos a impressão que poucos procuram o Senhor. Será que a realidade era diferente no tempo de Jesus? Penso que não», afirmou o reitor do Santuário de FátimaTalvez nunca tenhamos estado num tempo em que as pessoas têm menos respostas, em que a insatisfação é maior e as pessoas menos se sintam felizes, assinalou Virgílio antunes. Na Eucaristia da 19a Peregrinação da Família da Consolata a Fátima, a que presidiu, o sacerdote assinalou que todos continuam a procurar as mesmas respostas.
Deus era solução para os problemas e resposta ao sentido da vida até há algum tempo, já que todos eram cristãos, católicos, sublinhou o reitor. agora já não é, acrescentou. alguns homens e mulheres de hoje vivem ocupados com o trabalho, os negócios, o lazer, o tempo livre e não vêem mais que isso, reforçou o responsável do Santuário.
O sentido da vida, defendeu o responsável do santuário mariano, passa por acreditar que só em Jesus Cristo se encontram essas razões, explicações, sentido, paz, tranquilidade, que no fundo, todas as pessoas procuram. a resposta dada por Jesus (numa referência às leituras) é válida para o seu tempo e para o nosso.
Dimensão missionária
Onde houver um discípulo de Cristo, tem de haver um missionário, isto é, uma pessoa que faz esforço para comunicar e transmitir a Palavra de Deus, salientou Virgílio antunes. O que, por vezes, não acontece. E somos canas um bocado partidas que não foram capazes de resistir num momento em que a fé esteve em risco. Fruto disso as nossas igrejas estão mais vazias doque há séculos, apontou o sacerdote.
O reitor do Santuário defendeu que, ainda assim, não há casos perdidos ou desesperados. a força de Deus é suficiente para nos levantar, e através de nós, muitos irmãos. Mais do que as palavras é o testemunho que tem um peso grande, concluiu o presidente da celebração.