«Sente-se algo especial que fala ao coração e que nem sempre se consegue definir», é o depoimento de muitas das pessoas que visitam o Memorial
«Sente-se algo especial que fala ao coração e que nem sempre se consegue definir», é o depoimento de muitas das pessoas que visitam o Memorialali umas vão por turismo, outras por curiosidade, mas a maioria por devoção, adianta a prioreza do Carmelo. No Memorial, junto ao Carmelo de Coimbra, podem encontrar-se objectos pessoais da vidente de Fátima, alguns usados no tempo das aparições (1917). Há ainda ofertas papais, fotografias da sua vida. Mas, é a réplica da cela onde viveu 56 anos e na qual faleceu que mais interesse suscita, a quem ali se dirige.
além dos portugueses, os visitantes são sobretudo de Itália e da Irlanda. argentina, Brasil, China, Estados Unidos da américa, Cabo Verde, República Democrática do Congo, Filipinas, Hungria, Japão, Polónia ou São Tomé e Príncipe, são países de origem dos visitantes.
actualmente as religiosas do Carmelo de Santa Teresa de Coimbra, onde a irmã Lúcia viveu 57 anos, estão a ordenar e catalogar toda a correspondência que ela recebeu e guardou em cerca de 70 malas (de viagem) e aquela que nos vai sendo devolvida a quem a irmã Lúcia escrevia, adianta a irmã Maria Celina. O conteúdo das cartas não será divulgado, acrescenta a religiosa.
Há também uma grande quantidade de cartas com a notícia de muitas graças obtidas e atribuídas à intercessão da irmã Lúcia. Todo o trabalho de catalogação da correspondência destina-se ao processo de beatificação da vidente e ocupa em exclusivo quatro irmãs, o que obrigou à suspensão do fabrico das hóstias para a diocese de Coimbra.
Na próxima sexta-feira, é assinalado o quarto aniversário da morte da vidente de Fátima. Nessa altura será lançado o primeiro número de um boletim que pretende dar a conhecer a vida e graças concedidas pela Irmã Lúcia e outras informações do processo para a Beatificação. Terá uma periodicidade trimestral.