Para evangelizar hoje em dia, é preciso «romper com a tradição» e «entrar na corrente» para aí chegar às pessoas que «estão nas margens» da Igreja, defendeu alfredo DinisPara evangelizar hoje em dia, é preciso «romper com a tradição» e «entrar na corrente» para aí chegar às pessoas que «estão nas margens» da Igreja, defendeu alfredo DinisSão precisos novos modelos e novos esquemas de evangelização nesta Europa, defendeu o primeiro orador dos trabalhos do encontro europeu dos animadores missionários vocacionais. O sacerdote jesuíta defendeu que, para chegar aos jovens, é necessário romper com a tradição. Torna-se importante ouvir os jovens, que já têm outra mentalidade, pessoas de uma certa cultura influenciada pela ciência, pela técnica, que têm uma perspectiva muito diferenciada e que excluem Deus.
aos 35 participantes de Portugal, Itália e Espanha, o professor na Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa aconselhou a estabelecer pontes, contactos inter-pessoais, de confiança, de aceitação recíproca, e não de condenação ou de pensar que ‘nós estamos na verdade e eles no erro’. Este diálogo – garante – é mais fácil do que se imagina, mas depende da atitude.
Não passa por uma tentativa de conversão, o que acabará em frustração, mas antes dar a essas pessoas a possibilidade de conhecer cristãos que são pessoas normais, com as preocupações que eles têm: pelo bem da humanidade, da justiça, pela verdade, referiu o sacerdote. E isso defendeu o orador torna-os mais próximos e dá-lhes uma imagem do Cristianismo e da Igreja muito diferente do que eles estão à espera.
a juventude, hoje em dia, não aceita estruturas nem esquemas anteriores, porque já encontrou esta cultura. O que fazem os mais novos é procurar uma certa segurança porque o fundamentalismo e o não querer ter normas abre caminho a que a pessoa tenha que se compreender a si mesma, explicou alfredo Dinis.