O fenómeno religioso é “por vezes menosprezado ou secundarizado no fluxo noticioso”. O tema é posto à consideração de profissionais do sector e de investigadores
O fenómeno religioso é “por vezes menosprezado ou secundarizado no fluxo noticioso”. O tema é posto à consideração de profissionais do sector e de investigadores a relação difícil entre o mundo dos média e o fenómeno religioso é o tema proposto para debate por um grupo de jornalistas no próximo dia 12 de Fevereiro, na Universidade Lusófona, em Lisboa. O encontro, de acordo com os promotores da iniciativa, pretende congregar jornalistas (incluindo editores e directores), investigadores, comentadores, autores de blogues e outros especialistas, para discutir porque éque o fenómeno religioso é por vezes menosprezado ou secundarizado no fluxo noticioso.
O religioso e os media na Europa é o ponto de partida de Manuel Pinto (da Universidade do Minho), que antecipa o mesmo debate a partir de Portugal, do ponto de vista de uma agência de notícias, com José antónio Santos (secretário-geral da Lusa), comentado por Jorge Wemans, o actual director de programas da RTP 2, que já foi director de informação da Lusa.
Da parte da tarde, uma interrogação abre o debate, com a realização de um painel sobre Porque é que os nossos media (não) dão importância jornalística aos temas religiosos?. Para discutir esta dicotomia, o encontro terá presente José Manuel Vidal, actual jornalista responsável pela informação religiosa do diário espanhol El Mundo e director de www.religiondigital.com; antónio José Teixeira, o director da SIC Notícias; Pedro Leal, director-adjunto da Rádio Renascença; e Miguel Gaspar editor da secção Mundo no Público.
Por fim, a seguir ao encontro propriamente dito, os jornalistas – antónio Marujo, do Público, Joaquim Franco, da SIC, Licínio Lima, do Diário de Notícias e Manuel Vilas-Boas, da TSF, que promovem este debate, querem discutir a possibilidade da criação de uma associação de jornalistas e investigadores do fenómeno dos média e da religião. O debate de todo o dia, que se inicia pelas 10h de quinta-feira, 12, no auditório Pessoa Vaz, na Lusófona do Campo Grande, é aberto ao público interessado.