O ciclo comemorativo dos 400 anos do nascimento do padre antónio Vieira, que deveria terminar esta sexta-feira, 6 de Fevereiro, vai prolongar-se
O ciclo comemorativo dos 400 anos do nascimento do padre antónio Vieira, que deveria terminar esta sexta-feira, 6 de Fevereiro, vai prolongar-seO pedido de adiamento da data de encerramento, veio do Brasil. Havia a previsão de que no dia 6 de Fevereiro terminariam as comemorações, com um grande concerto na aula Magna, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, mas foram estendidas, a pedido do Brasil, a agosto de 2009, quando vamos fazer um congresso internacional de encerramento, no Rio de Janeiro, adiantou o presidente da comissão organizadora das comemorações do ano Vieirino, à Lusa.
Cândido Pimentel faz, para já, um balanço muito positivo das comemorações do quarto centenário do nascimento do jesuíta, em 1608. Creio que as comemorações foram condignas da figura, da obra de Vieira e do símbolo de nacionalidade que ele é, disse.
Chamou-se a atenção para a importância do Padre antónio Vieira, como nome altíssimo da nossa cultura e da nossa expressão cultural, filosófica, teológica, literária no exterior e lançaram-se algumas bases para o estudo de Vieira ou, pelo menos, para motivar o interesse para a descoberta da obra e da figura de Vieira no [ensino] básico e secundário, defendeu Cândido Pimentel.
Congressos e conferências – não só em Portugal, mas também no Brasil e em Itália – exposições de artes plásticas, a edição de obras, foram algumas das iniciativas realizadas. Mas pela primeira vez, em Portugal, se conseguiu reunir universidades portuguesas e estrangeiras em torno de um projecto comum, que aconteceu no quadro do congresso internacional, em Novembro, de constituir uma Rede de Estudos Internacional Padre antónio Vieira (REIPaV), que está a dar os primeiros passos. apontou.
Entre as ideias e projectos que ainda ficam para cumprir fica o desejo que o governo crie um dia, que gostariam que coincidisse com o dia da morte (18 de Julho) para os portugueses comemorarem a memória do jesuíta do século XVII. E ao mesmo tempo, o Portugal da interculturalidade.