O bispo auxiliar de Lisboa defendeu que a evangelização faz-se, também, pela arte
O bispo auxiliar de Lisboa defendeu que a evangelização faz-se, também, pela arteSó uma Igreja sem estratégia pastoral, como a portuguesa, é que não valoriza a arte, afirmou Carlos azevedo durante as ‘Tertúlias do museu’, a 30 de Janeiro, no Museu de arte Sacra, em Fátima. O prelado, que falava sobre ‘Património artístico e cultural da Igreja’ considerou que já é tempo da Igreja se preocupar mais com o património. O património pode e deve ser usado, aconselhou, para a catequese e para evangelização.
Se houvesse projecto cultural, concerteza que os arquivos não eram o ‘parente pobre’, e o estado a que chega o património artístico, não chegaria lá, apontou o presidente da Comissão episcopal da Pastoral social.
No patriarcado de Lisboa o arquivo tem andado com muita velocidade, mais do que seria de esperar, mas graças ao trabalho dos voluntários. O bispo auxiliar de Lisboa apontou a importância do mecenato para se poder concretizar o tratamento de arquivos, apontando como o exemploo arquivo do cardeal Cerejeira que, começa a ser tratado informaticamente.
O presidente da Comissão episcopal da cultura, bens culturais e comunicações sociais recusa a ideia de uma ausência de uma política para o património. Manuel Clemente adianta que a preocupação é a inventariação geral do património, que se está a efectuar em várias dioceses. Exemplo disso é – salienta o prelado do Porto – um ciclo de eventos sobre a identidade de Portugal, que vai decorrer nos próximos três anos.