Três pavilhões e vários standes na margem esquerda do rio que atravessa o recinto do fórum albergam dezenas de lojas de comércio équo, sob a designação de economia solidária
Três pavilhões e vários standes na margem esquerda do rio que atravessa o recinto do fórum albergam dezenas de lojas de comércio équo, sob a designação de economia solidáriaFrancisco Cardoso, de 73 anos, com a Beatriz estão à frente do stande de uma associação da ilha de São Mateus e Cafezal, no Pará, junto da ilha de Marajó. Os associados fabricam objectos de barro, que têm as sementes de árvores deixadas pela maré. a amazónia está em grande sofrimento, explica Francisco. Os barcos estão a destruir, com a força das ondas, árvores e terreno, sobretudo a argila.
a associação agro-Extrativista Natureza e arte foi fundada há três anos, para promover a inclusão social. Está voltada para as pessoas idosas e, sobretudo, para adolescentes. São jovens que se encontram pelas esquinas e damos-lhe ocupação, explica Francisco, reeleito coordenador da associação. assim evitamos que vão para a criminalidade.
a associação não tem fins lucrativos. Fazem peças de barro a partir de sementes de jupati, pikiá, maniuera, pitaica e andiroba. O trabalho não é pago. Em cada cinco peças que confeccionam, os artistas levam três para vender. as outras duas ficam para a associação, que as coloca no mercado e no museu Emílio Guedes. a associação conta 240 famílias associadas, que pagam uma jóia mensal de três reais.