O ano escolar inicia-se nestes dias em Moçambique. De Rovuma a
Maputo, mais de 5 milhões de alunos do 1º ao 3º ciclo (1º até 12º ano) vão frequentar as 12. 221 escolas espalhadas por todo o território
O ano escolar inicia-se nestes dias em Moçambique. De Rovuma a
Maputo, mais de 5 milhões de alunos do 1º ao 3º ciclo (1º até 12º ano) vão frequentar as 12. 221 escolas espalhadas por todo o território a escola primária completa da Paróquia do Guiúa, frequentada por 1150 alunos do 1º ao 7º ano, e a escolinha pré-primária também já abriram as portas.com a colaboração dos parceiros internacionais e da Igreja Católica em particular, o Ministério da Educação está fazendo um grande esforço de modo a facilitar o acesso à educação formal a todos os moçambicanos. abre novas escolas e investe na formação de professores. O índice de analfabetismo tem-se vindo a reduzir progressivamente (53 por cento em 2008). Embora em termos quantitativos se tenham alcançado bons resultados, a qualidade da educação é baixa. Podem apontar-se vários factores: turmas superlotadas e professores sobrecarregados (na província de Inhambane cada turma tem em média 67 alunos); muitos professores sem preparação psico-pedagógica; salas de aula sem carteiras e algumas ao relento; alunos pouco motivados e sem hábito de leitura. acresce ainda o facto de que, muitas vezes, é na escola que se dá o primeiro contacto com a língua portuguesa. É um esforço acrescentado para alunos e professores, na aprendizagem e no ensino, da língua e das matérias. a Paróquia do Guiúa une-se a este esforço do Governo para facilitar a educação de todos. além do apoio à escola primária e à escolinha em funcionamento na paróquia, este ano financiámos economicamente 40 alunos que frequentam a escola secundária de Inhambane. Cada aluno recebeu uma verba equivalente a 45 euros para fazer cobro às despesas da matrícula e compra de material escolar. Esta ajuda foi possível graças à colaboração dos Leigos Missionários da Consolata através do projecto de apadrinhamento de alunos “Desafio Moçambique”. a paróquia paga ainda anualmente as propinas de 5 alunos que frequentam a Universidade, em Maputo e Inhambane. Temos também em projecto, para este ano, a construção de uma biblioteca destinada aos estudantes dos diferentes níveis de ensino. Será um grande incentivo ao contacto com o livro e à leitura, fundamental para a divulgação da língua portuguesa cujo débil conhecimento é um dos grandes constrangimentos à educação em Moçambique. Uma sementeira de gestos e palavras, com espírito fraterno e em língua portuguesa. Se Deus quiser há-de dar fruto.