Cinco bombas de gás lacrimogéneo foram lançadas junto à representação diplomática do Vaticano em Caracas
Cinco bombas de gás lacrimogéneo foram lançadas junto à representação diplomática do Vaticano em CaracasO ataque ocorreu ontem, 19 de Janeiro e terá sido perpetrado por simpatizantes do presidente venezuelano, Hugo Chávez. actos semelhantes foram cometidos contra a casa do presidente executivo do grupo de comunicação 1BC, Marcel Granier, e a praça da reitoria da Universidade Central da Venezuela, segundo relata o jornal El Nacional.
Foram deixados panfletos do grupo La Piedrita, próximo do chefe de estado. Neles podia ler-se: O grupo de trabalho La Piedrita e o nosso máximo líder, Valentín Santana, informamos o povo rebelde de Simón Bolívar que a nossa organização revolucionária não reconhece a cúpula eclesiástica da Igreja Católica e a considera como traidora e cobarde.
O gás lacrimogéneo foi ainda lançado na Universidade Central da Venezuela, quando o presidente da Federação do Centro Universitário, Ricardo Sánchez, falava com os meios de comunicação. a onda de contestação a Chávez tem subido de tom, numa altura em que está marcado o referendo de 15 de Fevereiro. Muitos consideram que a intenção que está por detrás deste referendo é a perpetuação no poder do actual chefe de Estado.