Uniões devem respeitar os «valores católicos» da família e educação dos filhos deve ser regida nestes princípios
Uniões devem respeitar os «valores católicos» da família e educação dos filhos deve ser regida nestes princípiosO presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) defende que tem de haver cuidados nos processos de casamento entre católicos e pessoas que professam outras religiões. Sempre no sentido do respeito e liberdade de cada um, aponta Jorge Ortiga.
Sem querer comentar directamente a polémica em torno das afirmações do cardeal patriarca de Lisboa, durante o 125 minutos com Fátima Campos Ferreira’, o também arcebispo de Braga defende que as pessoas podem encontrar compromissos no respeito da fé de cada um podendo existir casamentos entre católicos e hindus, muçulmanos, judeus ou evangélicos.
O prelado explicou ainda, citado pela Lusa, que alertamos a quem se quer casar pela Igreja que o cônjuge não se pode opor à educação católica. a Igreja, – salientou o presidente da CEP – é apenas intransigente, na educação dos filhos. Caso o cônjuge católico queira um casamento religioso, terá de ser aprovada a dispensa canónica de paridade de culto para que possa casar com um não-católico.
aliás, reconhece Jorge Ortiga, as uniões entre pessoas católicas com outras que não professam a mesma fé são coisas que vão acontecendo um pouco por toda a Europa. E Portugal não é excepção.