Mais de 300 pessoas participaram no protesto, em Lisboa, pelo «fim do massacre» do povo palestiniano
Mais de 300 pessoas participaram no protesto, em Lisboa, pelo «fim do massacre» do povo palestiniano a Palestina Vencerá e Fim à invasão foram as palavras de ordem proferidas na acção realizada, ontem, 8 de Janeiro, para condenar a acção israelita na Faixa de Gaza. O protesto pacífico foi convocado por um colectivo de partidos políticos, sindicatos, associações e organizações pela paz e decorreu em frente à embaixada de Israel em Lisboa.
O trânsito esteve cortado e os manifestantes foram vigiados discretamente por duas dezenas de polícias. Frases pelo Fim do Bloqueio a Gaza e Contra a ocupação, chamando aos israelitas Nazis criminosos de guerra e defendendo uma Palestina pátria livre e soberana encontravam-se escritas em faixas.
Sob o lema Fim ao Massacre em Gaza , na concentração participaram sobretudo pessoas de meia-idade, sobretudo homens. Entre os vários discursos políticos, Fernando Nobre, da assistência Médica Internacional (aMI) explicou o problema humanitário.
O povo está encurralado, sem água nem electricidade, com 700 mortos e 3. 000 feridos, adiantou referindo-se aos dados do último dia de ataques. Os hospitais estão com as suas capacidades esgotadas e não é um corredor humanitário aberto durante três horas por dia que resolve o problema, denunciou.
Fernando Nobre apelou a um cessar-fogo imediato para se poder tratar dos feridos, levar água e electricidade à população e, sobretudo, estabilidade emocional, em particular às crianças, que vivem um verdadeiro pesadelo psicológico devido ao terror instalado.