O patriarca de Lisboa fez questão de sublinhar que «os egoísmos dos Estados, dos grupos, e das pessoas, são cada vez menos toleráveis»
O patriarca de Lisboa fez questão de sublinhar que «os egoísmos dos Estados, dos grupos, e das pessoas, são cada vez menos toleráveis» a erradicação da pobreza é um direito fundamental, defendeu o cardeal patriarca de Lisboa, na Eucaristia da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e Dia mundial da paz. aos fiéis, na paróquia de Cristo-Rei da Portela, José Policarpo assinalou que a luta pela paz faz-se em integrar a pobreza, sobretudo a miséria, no dinamismo de construção interior e pessoal. O que não é fácil, embora seja possível. É o sentido do Evangelho anunciado aos pobres, referiu o cardeal.
actualmente, a dimensão global da pobreza assume contornos preocupantes, a exigir mudanças políticas, lúcidas e corajosas. a mesma globalização pôs a claro a corresponsabilidade global da humanidade, tanto nos problemas como na busca de soluções. Os sistemas económicos têm de ser dinamismos, não só de produção de riqueza para alguns, mas de erradicação da pobreza.
Na homilia subordinada ao tema a Palavra de Deus e a Paz, o bispo de Lisboa apontou que a construção da paz começa no coração do homem. Todos os atentados à paz, na violência, nas injustiças, nos egoísmos, são provocados por pessoas que não têm um ideal pessoal de luta pela paz interior, frisou. Uma sociedade que não cultive um ideal de humanidade pode tentar evitar as guerras e lutar contra as expressões de violência, mas não edificará a paz, disse.