a pergunta tem resposta óbvia, mas o que constatamos nesta época poderá parecer o inverso, tentemos ser coerentes
a pergunta tem resposta óbvia, mas o que constatamos nesta época poderá parecer o inverso, tentemos ser coerentesDo pouco que sabemos, a personagem do Pai Natal tem a sua origem em São Nicolau, também conhecido por Santa Claus, nome que deriva de Santus Nicolaus, que teria sido Bispo de Mira, em Dembre, actual Turquia, tendo nascido em Lycia, no sudoeste da Ásia Menor entre os séculos III e IV da era cristã.
Ficou conhecido pela sua generosidade para com os mais desfavorecidos, especialmente as crianças que protegia com muita afeição.
a ideia de um simpático velhinho de barba branca num trenó puxado por renas foi introduzida por Clement Clark More, um ministro episcopal, num poema intitulado: Um relato da visita de São Nicolau.
More escreveu este poema em 1822, dedicado a suas filhas, e começava da seguinte forma Na noite antes do Natal. Um ano depois foi publicado no jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque.
Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor vestido de vermelho visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se comportaram bem durante todo o ano.
O primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário Harper’s Weekly no ano de 1866.
Embora esta imagem que nos é familiar do Pai Natal tenha sido introduzida nos Estados Unidos a partir da Holanda no século XVII, e em Inglaterra a partir da alemanha no meio do século XIX, as suas raízes remontam ao antigo folclore Europeu e influenciaram as celebrações do Natal no mundo inteiro.
Pela explanação acima podemos concluir que o Pai Natal não passa de um mito, mas que se tornou tradição, fez parte – e continua a fazer – do imaginário infantil de milhões de crianças e tendo isso em conta, deveremos respeitar quem acredita nesta figura.
Nos lares cristãos criou-se um uso diferente e porventura mais consentâneo com a realidade: a de que as prendas era do Menino Jesus e daí o hábito de as colocar junto ao presépio – normalmente dia 24 à noite – depois de as crianças irem para a cama.
No dia seguinte, ao acordar, a primeira coisa que faziam era correrem para o presépio para ver o que o Menino Jesus tinha trazido. Só pela alegria que víamos estampado no seu rosto, sabíamos quão felizes se sentiam ao contemplarem os embrulhos que tinham sido previamente depositados junto ao presépio. Depois, mais tarde, quando os pais começavam a distribuição, era necessário impor alguma ordem, pois todos queriam abrir primeiro as suas prendas.
O Natal continua a ser uma época festiva para as crianças e normalmente associam-no aos presentes, em função da publicidade emitida por todos os meios de comunicação. Há grandes movimentações económicas com a venda de todo o tipo de produtos nesta estação, tendo como objectivo principal os mais pequenos.
Nesta ocasião pensamos ser mais importante a escolha criteriosa daquilo que devemos oferecer ás crianças, de que a discussão se é o Pai Natal que traz ou não, pois todos sabemos qual a realidade das coisas.