O bispo auxiliar de Lisboa considera que os professores têm sido usados como instrumento e que a questão da avaliação dos docentes tem sido extrapolada
O bispo auxiliar de Lisboa considera que os professores têm sido usados como instrumento e que a questão da avaliação dos docentes tem sido extrapoladaCarlos azevedo espera que a arte tão difícil de ser professor não seja aproveitada meramente para os fazer reagir a uma dimensão muito pequenina que é a avaliação. Em entrevista à TSF, o presidente da Comissão episcopal da Pastoral Social aponta para um aproveitamento.
Há aqui um aproveitamento do descontentamento só para a dimensão da avaliação e acho que os professores deviam estar mais atentos a estes processos, explicou o antigo porta-voz do episcopado. Para o prelado, o ensino está, mesmo assim, a atravessar uma boa fase.
Na mesma entrevista, o bispo auxiliar de Lisboa diz ainda que a crise que se está a sentir será tão profunda, irá tão fundo e vai ser tão radical que vai levar a pensar como caíram os muros do comunismo há tempos.
a actual crise é uma consequência da especulação e de previsões de crescimento económico assentes em falsas premissas, defende. Estão a começar a cair alguns muros de um outro sistema que também sem critérios, desenfreado, nos conduziu para um abismo, concluiu.