Poucos dias antes do Dia internacional dos Migrantes, que se assinala a 18 de Dezembro, imigrantes exigem celeridade nos processos de legalização
Poucos dias antes do Dia internacional dos Migrantes, que se assinala a 18 de Dezembro, imigrantes exigem celeridade nos processos de legalizaçãoas políticas de imigração como estão concebidas privilegiam o alargamento do trabalho ilegal, porque efectivamente assiste-se a um fenómeno de pescadinha de rabo na boca: para legalizar a sua situação o imigrante precisa de ter um contrato de trabalho, mas para trabalhar o imigrante precisa de ter um documento, denunciou à Lusa Timóteo Macedo da associação Solidariedade Imigrante.
Num plenário, hoje realizado, participaram mais de duas centenas de imigrantes e dali saíram exigências ao governo de Sócrates, em matéria de legalização e alteração das políticas de imigração. as principais queixas dos imigrantes em Portugal prendem-se com a burocracia e a morosidade, apontando este responsável que não basta pedir só deveres, é preciso dar direitos e esses o Governo não está a respeitá-los e não está a dá-los.
Os imigrantes querem que o reagrupamento familiar e a sua legalização em território nacional sejam encarados de uma forma séria e célere para que as pessoas em situação irregular com ou sem visto de Schengen tenham direito a ter a sua vida estabilizada em Portugal, afirmou. Timóteo Macedo acrescentou ainda que exigem ser respeitados, acabando com a postura de submissão.