a Igreja Católica Portuguesa associa-se às celebrações do centésimo aniversário de Manoel de Oliveira. O cineasta completa amanhã, 11 de Dezembro, cem anos
a Igreja Católica Portuguesa associa-se às celebrações do centésimo aniversário de Manoel de Oliveira. O cineasta completa amanhã, 11 de Dezembro, cem anosO presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicação Social sublinha o altíssimo significado humano e artístico de um percurso onde a indagação pelo sentido e o horizonte da transcendência estão sempre presentes . O bispo Manuel Clemente salienta ainda que, através de Manoel de Oliveira, o cinema revela-se como grandiosa arte do espírito .
Pela vida de Manoel de Oliveira quase se pode escrever a biografia dessa arte extraordinária que é o cinema: quer como actor em experiências embrionárias do cinema português (Fátima Milagrosa, de 1928 ou Canção de Lisboa, de 1933), quer sobretudo como cineasta que, começando no cinema mudo (Douro, Faina Fluvial, 1931), vem construindo uma obra multifacetada e monumental , assinala o também bispo do Porto. O prelado lembra ainda o papel da palavra nas suas obras, constituindo uma forma de resistência à astenia dos discursos que hoje mais circulam .