” a liturgia de hoje convida-nos a contemplar a beleza de Deus na beleza de Maria, a Imaculada, e a deixarmo-nos conduzir, por ela, à contemplação da beleza de Deus”
” a liturgia de hoje convida-nos a contemplar a beleza de Deus na beleza de Maria, a Imaculada, e a deixarmo-nos conduzir, por ela, à contemplação da beleza de Deus” a rebeldia da vontade é sempre, em todos nós, o maior combate da graça no caminho da santidade, afirmou o cardeal patriarca de Lisboa, durante a homilia da Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição. José Policarpo apontou o contra-senso que tolda a nossa fé e o nosso caminho de fidelidade. Trata-se de sentir-se amado por Deus e não obedecer ao amor, não deixar que ele comprometa a nossa vida, referiu.
O bispo da diocese de Lisboa defendeu que na conceição de Maria exprime-se o amor misericordioso de Deus por toda a humanidade pecadora. Nela volta a ser possível o plano eterno de Deus. O prelado sublinhou que Maria é membro de uma humanidade pecadora; ela é a expressão máxima do fruto da misericórdia.
a obediência de fé de Maria no deixar com que o amor com que é amada resuma a sua vida e trace o seu destino é o sinal da graça que resplandece, também, na resposta da pessoa amada. Em Maria, esse brilho é visível sobretudo na radicalidade com que assume uma missão misteriosa, decidida por Deus, mas a ser vivida por ela e diz Sim ao Senhor.