No momento que o mundo atravessa, onde a economia e finanças estão fortemente abaladas, torna-se imperioso saber gerir os recursos existentes, sob pena de prejudicar gravemente povos e nações
No momento que o mundo atravessa, onde a economia e finanças estão fortemente abaladas, torna-se imperioso saber gerir os recursos existentes, sob pena de prejudicar gravemente povos e naçõesO momento que vivemos exige alguma reflexão, mas sobretudo muita ponderação. a economia de países com grande solidez caiu como um baralho de cartas. aquilo que começou por ser um problema financeiro com a especulação das Bolsas tornou-se em problema económico para países, empresas e consequentemente, para o comum das pessoas. a chamada crise económica está instalada, com todas as consequência políticas e sociais que lhe advêm. É aqui que entra o problema da boa ou má gestão. aqueles que souberam gerir melhor os seus recursos, embora também tenham dificuldades, estão mais bem posicionados para a ultrapassar. Contudo, vivemos numa economia global e todos dependem de alguma coisa ou de alguém. Viver num mundo global tem aspectos positivos e negativos, só temos que discernir aquilo que mais nos convém e que seja possível executar. Cada país dispõe – na sua maioria – de um modelo económico próprio, seja ele bom ou não, o grande problema tem sido – e com probabilidades de assim continuar, caso não rectifiquem – a forma de gerir. Cada povo e cultura têm a sua forma de agir, sendo muito importantes as decisões que são tomadas pelo poder político. Facilmente verificamos que há países com recursos económicos abundantes para proporcionar desenvolvimento e bem-estar aos seus povos mas que, por incapacidade (ou interesses pessoais) dos seus dirigentes, condenam o povo a viver na miséria, inclusive não acautelando as condições mínimas de alimentação e saúde. Estão neste caso angola, Zimbabué e tantos outros a Oriente, Ocidente e Ásia. Enquanto os seus dirigentes vão amealhando fortunas colossais, os povos vivem uma carência terrível.
E Portugal? O nosso país não foge à regra, basta olharmos para o que nos rodeia. Sem um plano de desenvolvimento económico de fundo – como a Espanha fez após a queda da ditadura franquista – tem vivido ao sabor das directrizes de diversos governos que foram entrando e saindo do poder, muito mais preocupados com as suas mordomias que com o bem-estar da população. É o que se passa neste momento.
O nosso país teve uma excelente oportunidade de desenvolvimento aquando da adesão à CEE, no entanto vinte e dois anos passados e com um total de 27 países, Portugal está na cauda na maior parte dos itens de desenvolvimento económico. É caso para perguntar: Como foram geridos os milhões de Euros concedidos ao nosso país para o seu desenvolvimento? Pela nossa posição actual em relação aos restantes, só poderemos concluir que esse dinheiro foi mal gerido. Dizem que Portugal está há muito tempo em crise, é verdade, mas sobretudo em crise de valores morais. a crise económica também já vem de trás, mas por erros acumulados de má gestão, tenhamos a coragem de o reconhecer. Nesta ocasião começamos a sofrer o impacto da crise global, vai piorar a vida a milhões de Portugueses, excepto para uns quantos espertos e bem posicionados que, graças às suas ligações e total impunidade de que usufruem, ainda lucram com a desdita do povo português. De facto, a justiça dos homens não tem o mínimo de Justiça. Para terminar, vamos responder à pergunta formulada no início. a má gestão mais que um pecado é um crime contra a humanidade, sobretudo pelo cercear das condições mínimas a que todo o ser humano tem direito.