O decreto-lei regulamentador de assistência religiosa e espiritual nos hospitais, em vigor em breve, “tem em conta, também, as exigências da Concordata”
O decreto-lei regulamentador de assistência religiosa e espiritual nos hospitais, em vigor em breve, “tem em conta, também, as exigências da Concordata”Estamos convencidos que este documento é o melhor documento possível neste momento, afirma o coordenador nacional das capelanias hospitalares. No final do encontro da pastoral da Saúde que terminou esta manhã em Fátima, o padre José Nuno manifestou a sua satisfação pelo acordo conseguido.
Durante a sessão de encerramento dos trabalhos, a ministra da Saúde salientou que a assistência espiritual faz parte do processo de cura. Basta para isso o doente expressar a sua escolha, que ele entender, quer seja católica ou outra, frisou ana Jorge.
Não é necessário ao doente tornar essa vontade explícita assinando um documento, basta comunicá-lo aos familiares e articulá-lo com o pessoal da área da saúde. a espiritualidade um bem, seja ela mais ou menos religiosa, de um credo ou outro, tudo faz parte do ser humano e pode ser facilitadora no processo de luta contra a doença.
ana Jorge sublinhou ainda que temos um acordo que está praticamente terminado e que se encontra a aguardar parecer, para posteriormente ser regulamentado. Um trabalho muito sólido e de satisfação para ambas as partes e que salvaguarda os direitos dos doentes que é isso que nós defendemos, frisou a governante.
O presidente da Comissão episcopal para a Pastoral Social sublinhou, na sua intervenção final, a defesa da vida e rejeitou o carácter utilitarista que a sociedade actual lhe atribui. Vida abundante em pleno está muito longe do sentido utilitarista de que só o paciente poderia decidir os cuidados, afirmou o bispo Carlos azevedo refutando ainda a eutanásia e o suicídio.