Mesmo muitos anos depois de um conflito acabar, continuam a ceifar vidas, muitas crianças. Cerca de 100 países renunciaram ao uso destas munições
Mesmo muitos anos depois de um conflito acabar, continuam a ceifar vidas, muitas crianças. Cerca de 100 países renunciaram ao uso destas munições a renúncia a bombas de fragmentação foi decidida esta quarta-feira por representantes de cerca de 100 países que, reunidos em Oslo, Noruega, formalizaram esta vontade com um tratado sob o patrocínio das Nações Unidas.com esta assinatura, 3 de Dezembro será um dia histórico para acabar com uma arma que mata civis inocentes e que, muitas vezes, deixa marcas em comunidades mesmo muitas décadas depois das hostilidades cessarem.
Utilizadas pela primeira vez na Segunda Guerra Mundial, estas munições de fragmentação contêm dezenas de pequenos explosivos concebidos para se dispersarem por uma área do tamanho de vários campos de futebol, mas muitas vezes não se detonam por ocasião do impacto, criando na prática verdadeiros campos minados.
a taxa de insucesso desta arma torna-a particularmente perigosa para os civis, que continuam a ser mortos ou mutilados anos depois do fim dos conflitos. Cerca de 98 por cento das vítimas são civis e as bombas de fragmentação já fizeram mais de dez mil mortos só entre civis, 40 por cento dos quais crianças. Daí a assinatura histórica.