Estão excluídos do exercício de direitos, são discriminados no acesso em condições de igualdade ao ensino, emprego, habitação e transportes, afirma a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes
Estão excluídos do exercício de direitos, são discriminados no acesso em condições de igualdade ao ensino, emprego, habitação e transportes, afirma a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientesas promessas de combate à exclusão social e de promoção de uma sociedade inclusiva não têm tido tradução prática em Portugal, na adopção de políticas públicas que garantam a satisfação efectiva das necessidades específicas das pessoas com deficiência, salienta a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes. No dia que hoje se assinala, este organismo sublinha que os portugueses com algum tipo de deficiência têm maiores gastos com a saúde, maior dificuldade na obtenção de um posto de trabalho e no acesso ao ensino.
Para sensibilizar a sociedade portuguesa para as diferenças e os problemas que as pessoas portadoras de deficiência encaram no dia-a-dia, realiza-se esta quarta e quinta-feira uma marcha pelo Cartaxo e Santarém. a associação de Pais e amigos do Cidadão Deficiente Mental (aPPaCDM) vai assinalar a data com várias iniciativas.
Utentes da aPPaCDM vão vender ‘Pais Natais’ na cidade de Santarém e, à tarde, pelas ruas do Cartaxo, na companhia de agentes da PSP, vão colocar folhetos nos pára-brisas dos carros que estejam a impedir a circulação. Na sexta-feira, esta instituição abre as portas a quem queira visitar a ‘Residência dos autónomos’, uma casa onde vive um grupo de cidadãos com deficiência mental que conquistou a sua autonomia.