as associações voluntárias começam a sentir os efeitos da crise económica.como vivem de donativos, vêem-se obrigadas a diminuir o número de refeições que distribuem aos sem-abrigo em Seul
as associações voluntárias começam a sentir os efeitos da crise económica.como vivem de donativos, vêem-se obrigadas a diminuir o número de refeições que distribuem aos sem-abrigo em SeulTal como no resto do mundo, a sociedade sulcoreana começou a sentir os efeitos da crise. E, como sempre, os pobres são os que mais sentem na pele as suas consequências.
Nanum (que significa partilha em coreano) é uma associação caritativa. Distribui alimentações grátis aos sem-abrigo da cidade seis dias por semana.com o aumento contínuo do preço dos alimentos, esta e outras associações começam a sentir dificuldades no fornecimento da comida. Os donativos vêm de Igrejas e outros doadores e não escapam à crise.como tal, têm vindo a diminuir.
Em Seul há cerca de 3. 000 sem-abrigo. O número tem aumentado e continuará a aumentar nos próximos tempos. Infelizmente, a notícia de que as associações caritativas que os assistem começam a sofrer cortes nos donativos é um mau augúrio para o futuro. Os cerca de 40 distribuidores de comida que operam na capital estão a sofrer por outro motivo: diminui também o número de voluntários que trabalham nos centros de distribuição. Por exemplo, o número de voluntários na área de Yeomcham-dong, noroeste de Seul, passou de 70 a 33. Uma das razões é a própria situação difícil de alguns dos voluntários.
Mas há outras associações que estão a sofrer os efeitos da crise. São as associações de vários institutos religiosos, tanto budistas como cristãos (protestantes e católicos). Estas instituições estão habituadas a fundos garantidos e estáveis. Em Outubro passado, o templo budista de Wongak recebeu apenas três milhões de won (cerca de 1. 700 euros), metade do montante habitual. Caso a crise continue afirmou um pastor da Igreja protestante de Gwangya – o volume de comida distribuída diminuirá de um terço.como o Inverno está apenas no início, muitos temem que os sem-abrigo passem ainda mais dificuldades. a maioria deles depende das refeições gratuitas para sobreviver.